quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Células.

 Células.

     É o elemento fundamental que forma todos os seres vivos. É a menor parte da matéria viva que constitui os organismos. Em geral, a célula é tão pequena que só pode ser vista ao microscópio. Mas existem algumas exceções, como a gema do ovo, há também alguns tipos de algas que são constituídas por células que podem ser vistas a olho nú. Todos os seres vivos são contituídos por células.

     A maioria dos seres que conhecemos são formados por uma grande quantidade de células – são os seres pluricelulares. Mas existem os seres que são constituídos por uma única célula – são os seres unicelulares.

     As células podem ser eucarionte: o núcleo ( material genético) está espalhado no citoplasma. E podem ser procariontes: quando o núcleo está separado do citoplasma pela membrana nuclear.

Células vegetais:

  • Presença de cloroplasto ( clorofila);

  • Membrana celulósica ( celulose);

  • Núcleo( material genético);

  • Membrana plasmática;

  • Citoplasma; e as demais estruturas.

Céluas animais:

  • Membrana plasmática;

  • Núcleo ( material genético);

  • Citoplasma; e demais estruturas.

Diferenças

Constituição

Movimentos

Ciclo vital

Seres vivos

São formados por células, com exceção dos vírus

Realizam movimentos próprios

Nascem, crescem, reproduzem, envelhecem e morrem.

Seres brutos

São formados por átomos e moléculas, sem estrutura celular

Apresentam apenas movimento de seus átomos e moléculas.

Não apresentam ciclo vital. Apenas crescem por deposição de material.

Energias no corpo humano.

 Energias no corpo humano.


     Quando falamos sobre conservação de energia mecânica (= energia cinética+energia potencial), uma visão microscópica do mundo (em termos de moléculas e átomos) estava implícito, porque fenônomos macroscópicas como atrito, viscosidade etc. são descritas com forças não conservativas, e nem sequer podemos definir uma energia potencial. Mas podemos escrever a lei de conservação de energia também de um ponto de vista macroscópico.

Resumindo : energia pode entrar no seu corpo em forma de comida (energia potencial das moléculas), ou em forma de energia térmica, e energia pode sair do seu corpo em forma de energia térmica ou quando você faz trabalho.

O valor calórico de comida é a energia liberada durante a oxidação. Contrário às crenças populares, não comemos porque precisamos de energia [1]. Toda energia que entra no nosso corpo precisa sair (crianças em fase de crescimento são uma exceção).            A não ser que quer ganhar peso (aumento assim a sua energia interna em forma de energia potencial armazenda nas moléculas de gordura), você precisa perder toda energia que entra no seu corpo. 

Como é obtida a energia que faz nosso corpo funcionar?

A energia é obtida dos nutrientes dos alimentos, como a glicose, as proteínas e os carboidratos. Para começo de conversa, energia não é nenhuma molécula: é a capacidade que nosso corpo tem de realizar trabalho, ou seja, fazer força ou provocar deslocamentos. Mas, para que um pedacinho do pão nosso de cada dia vire energia, não basta que seja engolido, mastigado e digerido. Ele tem que ser quebrado em moléculas pequenas, que possam ser absorvidas pelas células. 
    A glicose é a principal dessas moléculas. Os seres humanos, durante o processo evolutivo, conseguiram usar melhor a glicose que vem dos alimentos, retirando dela o máximo de energia. As bactérias, por exemplo, obtêm só 4% do seu potencial, enquanto o corpo humano transforma em trabalho 30% da energia que consome, o mesmo que um automóvel. 
    O restante da glicose vai para a manutenção das atividades vitais do organismo, como batimentos cardíacos e sinapses cerebrais. Por isso, temos que abastecer nossa “máquina” várias vezes ao dia. Só não vale sair por aí assaltando a geladeira. Para funcionar bem, uma pessoa deve consumir, em média, 30 calorias por quilo de seu peso. Uma pessoa com 64 quilos, por exemplo, deve fazer uma dieta diária de cerca de 2 mil calorias.

A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução.

Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida. 


domingo, 13 de outubro de 2024

REVISÃO: MATERIA/COPRPO E SUBSTÂNCIA; FENOMENÔS FÍSICOS E QUÍMICOS; PROPRIEDADES DA MATÉRIA.

  

Ciências Físicas e Biológicas.

REVISÃO: MATERIA/COPRPO E SUBSTÂNCIA; FENOMENÔS FÍSICOS E QUÍMICOS; PROPRIEDADES DA MATÉRIA.

Matéria: tudo o que possui massa e ocupa lugar no espaço.

Corpo: toda porção limitada de matéria.

Extensão: espaço ocupado pela matéria. Sua medida é o volume.

Substância: espécie de matéria que se distingue por suas qualidades.

2. Os estados físicos da matéria

Características dos estados:

• sólido: forma e volume constantes (partículas bem próximas umas das outras).

• líquido: volume constante e forma variável (partículas mais afastadas umas das outras).

•gasoso: forma e volume variáveis (as partículas ficam bem afastadas umas das outras).

Mudanças de estado físico:

a) Fatores determinantes: pressão e temperatura

b) Processos:

• Fusão: passagem de sólido para líquido, com aumento de temperatura ou diminuição de pressão. Ocorre a uma determinada temperatura (ponto de fusão), que permanece constante durante o processo. Com o aumento da pressão, o ponto de fusão fica mais alto.

• Solidificação: passagem de líquido para sólido, com aumento de pressão ou diminuição de temperatura. Ocorre a uma determinada temperatura (ponto de solidificação), que permanece constante.

• Vaporização: passagem de líquido para gasoso, com aumento de temperatura ou diminuição de pressão.

Tipos:

— evaporação (processo lento na temperatura ambiente);

— ebulição (processo rápido, com formação de bolhas gasosas na massa líquida);

— calefação (líquido em presença de superfície superaquecida).

•Condensação (ou liquefação): passagem de gasoso para líquido, com aumento de pressão ou diminuição de temperatura. Ocorre a uma determinada temperatura (ponto de condensação), que permanece constante.

• Sublimação: passagem de sólido diretamente para gasoso e vice-versa. Lembre que:

• Ponto de ebulição é a temperatura em que ocorre a ebulição (ela é constante durante o processo). O ponto de ebulição aumenta com o aumento da pressão.

A evaporação da água é tanto mais rápida quanto maior a superfície, maior a ação dos ventos e menor a umidade relativa do ar.

• A substância que nas condições naturais mantém-se no estado gasoso é chamada gás; chama-se vapor quando nas condições naturais é líquida ou sólida, mas em condições especiais pode passar para o estado gasoso.

• O ponto de ebulição da água, nas condições normais de pressão (ao nível do mar), é 100 Cº.

• O ponto de fusão do gelo, nas condições normais de pressão, é O °C. 1A matéria

 

Fenômeno: qualquer transformação que ocorre na natureza. Para estudá-lo, experimenta-se, faz-se observações, interpretam-se os resultados e tiram-se conclusões.

Físico: não altera a estrutura da matéria.

Químico: altera a estrutura da matéria.

Propriedades da matéria

Gerais: referem-se a toda e qualquer espécie de matéria.

Específicas: caracterizam cada substância,

1. Propriedades gerais:

a) Extensão: a matéria ocupa lugar no espaço. Sua medida é o volume, e suas unidades de medidas são o metro cúbico (m3), o centímetro cúbico (cm3), etc.

b) Massa: quantidade de matéria contida nos corpos. Pode ser medida em balanças. Suas unidades de medida são o quilograma (kg), o grama (g), etc.

c) Inércia: propriedade pela qual a matéria só modifica seu estado de repouso ou de movimento quando sob a ação de forças. Sua medida é a massa.

d) Impenetrabilidade: duas porções de matéria não podem ocupar, ao mesmo tempo, ao mesmo lugar no espaço.

e) Divisibilidade: a matéria pode ser subdividida até certo limite, conservando as propriedades das substâncias.

f) Indestrutibilidade: a matéria não é criada nem destruída, mas pode ser transformada.

g) Compressibilidade: a matéria pode ser reduzida em seu volume por ação de pressão.

h) Elasticidade: a matéria comprimida volta às condições primitivas quando cessa a pressão atuante sobre ela.

2.               Propriedades específicas:    Físicas:

a) Calor específico: quantidade de calor necessária para elevar de 1°C a temperatura de 1 g da substância.

b) Densidade: relação entre massa e volume de uma substância: d=m/v

c) Solubilidade: propriedade pela qual uma substância (soluto) se dissolve na massa de outra (solvente).

d) Dureza: resistência que as substâncias oferecem ao risco.

e) Maleabilidade: capacidade de uma substância ser transformada em lâmina (chumbo, ouro).

f) Ductibilidade: propriedade de uma substância ser transformada em fios.

• Químicas: transformações que as substâncias sofrem na sua estrutura durante as combustões, oxidações, etc.

•Organolépticas: aquelas que impressionam nossos órgãos dos sentidos, como a cor, o odor, o sabor, etc.

 

 

 

 

 

 

 

 

Ciências Físicas e Biológicas  - ATIVIDADES

1-Defina e exemplifique:

a) matéria

b)corpo

c)fenômeno

d)fenômeno físico

e)fenômeno químico

f)substâncias

g)objeto

2-O atrito de dois corpos produzindo calor é fenômeno físico ou químico? Por quê?

 

3-A produção do vinho a partir do suco de uva é um fenômeno físico ou químico? Por quê?

 

4-Como se denomina o espaço ocupado pela matéria? E sua medida?

 

5-complete o quadro:

Estados físicos Forma Volume

Sólido

Liquido

Gasoso

 

6- Qual o fator determinante dos três estados físicos da matéria?

 

7- A matéria pode mudar de um estado físico para outro. Quais os fatores responsáveis por isso?

 

8- Por que em planalto a água ferve a uma temperatura mais baixa do que a beira-mar?

 

9-Qual a diferença entre gás e vapor?

 

10- Esquematize as mudanças de estados físicos da matéria:

 

 

11-Relacione as colunas:

(a) compressibilidade (   ) a matéria ocupa lugar nos espaço.

(b) massa (   ) duas porções de matéria não podem, ao mesmo tempo,

(c) impenetrabilidade (   ) ocupar o mesmo lugar no espaço. .

(d) inércia (   ) quantidade de matéria de um corpo.

(e) extensão (   ) a matéria só modifica seu estado de repouso ou de (   ) Movimento quando sob ação de forças.

(   )sob a ação de forças a matéria reduz o volume.

12-  O que são propriedades especifica da matéria? Como podem ser?

13- Um fragmento de gelo de 250 g tem volume correspondente a 500 cm3. qual é sua densidade?

 

14- A densidade de um fragmento de chumbo é 11,4 g/cm3. sabendo-se que esse fragmento de metal ocupa um volume de 57 cm3, qual é sua massa?

 

15-Um corpo de massa igual a 200 g e tem um volume de 400 cm3. Responda:

a) Qual a densidade desse corpo? ___________________

b) Colocando num recipiente com água esse corpo afunda ou flutua? ___________________

16- Indique nas reações abaixo as transformações físicas e químicas:

a) queima do gasolina nos motores dos carros ___________________

b) digestão dos alimentos ingeridos ________________

c)  uma lâmpada ___________________

d) formação da ferrugem ___________________

e )quebra de um objeto ___________________

f) enfiar um prego na madeira ___________________

g) derretimento de um iceberg ___________________

h) crescimento de uma planta ___________________

 

ITINERÁRIO FORMATIVO BIOQUÍMICA Olfato e Paladar.

  

ITINERÁRIO FORMATIVO BIOQUÍMICA

Olfato e Paladar.

Como acontece o desenvolvimento do olfato e paladar.

Os bebês têm um reflexo instintivo de sucção, mas não é porque procuram o peito e se satisfazem com o leite que apreciam o gosto em si. O desenvolvimento do paladar se dará somente com a introdução de papinhas doces e salgadas, após os 06 meses. Já o olfato funciona perfeitamente desde o nascimento. O bebê procura o seio da mãe porque reconhece o cheiro da pele dela e do leite. Aos poucos, passa a identificar outros odores, como o do pai, das pessoas próximas e até mesmo dos ambientes.

Como tudo é muito novo, cheiros fortes podem causar obstrução nasal. Essa é só uma reação de proteção do organismo, não quer dizer que ele seja alérgico. De qualquer forma, como recém-nascidos não sabem coordenar a respiração, ou seja, não conseguem respirar pela boca com o nariz tampado, evitar perfumes fortes ao lado deles não é mero capricho.

A construção do paladar das crianças

A criança pode nascer com potencial para gostar de rock, mas se MPB for o estilo mais ouvido na sua casa, haverá boas chances de ele passar a curtir esse som, também. O mesmo acontece com o paladar. As preferências alimentares que adquirimos na infância e mantemos na vida adulta são, em boa parte, um reflexo das escolhas dos nossos genitores. “A influência dos pais na alimentação das crianças ocorre pelo exemplo, uma vez que a observação favorece a aceitação de novos alimentos. Daí a importância das refeições em família”, pondera Raquel Gonçalves, coordenadora do Curso de Nutrição da Faculdade Metrocamp, de Campinas (SP). Levando em conta que bons hábitos alimentares podem garantir saúde e prevenir a obesidade.

Influências desde o útero

É ainda no ventre da mãe que o paladar começa a ser formado. No último trimestre da gravidez, o feto engole pequenas quantidades do líquido amniótico, que pode estar levemente “temperado” por substâncias presentes nos alimentos que a mãe ingeriu. Há indícios importantes de que esses sabores ficam registrados no cérebro do bebê. Além disso, os nutrientes presentes nos alimentos consumidos pela mãe chegam ao feto por intermédio da placenta. “Os hábitos maternos determinam preferências alimentares na vida da criança, pois têm relação com aporte de nutrientes e sensações uterinas relativos à dieta da mãe. São registros emocionais que o feto em desenvolvimento carregará para a vida”, explica a nutricionista Marcela Mello, da Clínica Camila Caetano, de Piracicaba (SP).

Bons hábitos sempre

Os dois primeiros anos de vida são cruciais para solidificar bons hábitos alimentares. Assim que acabar a fase de aleitamento exclusivo, é hora de tomar alguns cuidados. Para agradar o paladar, os alimentos precisam ser atraentes, em vários aspectos. “O desenvolvimento das escolhas alimentares se dá na primeira infância, a partir da introdução alimentar. As escolhas não são feitas apenas pelo paladar, mas fundamentalmente pela união de todos os sentidos, como o visual, por exemplo,”, avisa Marcela. Aroma, textura e temperatura harmoniosos também facilitam a aceitação.

 

Paladar e Olfato: sentidos que se completam

Nada é mais marcante do que um cheiro. Um aroma pode ser inesperado, momentâneo e fugaz e, mesmo assim, marcar para sempre um instante de nossa vida.

Os odores explodem suavemente em nossa memória, como minas escondidas sob a massa de muitos anos e de diversificadas experiências. Basta percebermos um aroma para as lembranças aflorarem e as emoções serem despertadas.

O olfato é uma máquina do tempo poderosa que, aguçando a nossa memória, nos transporta ao passado. Quem já não sentiu um dia um cheiro salutar de pão assando no forno, lembrando a cozinha da vovó? Quem já não viu despertar, a partir de um perfume, a lembrança do primeiro namorado? Quem não tem uma recordação, a partir do cheiro de canela? A respiração é formada por pares, inspiração e expiração. Ao nascer, inspiramos pela primeira vez; ao morrer, expiramos pela última. No intervalo entre uma e outra, ao longo de toda a vida, cada respiração faz com que o ar passe pelos órgãos do olfato. Ao respirar, percebemos os aromas. Os cheiros envolvem-nos, giram ao nosso redor, entram em nossos corpos, emanam de nós. Vivemos em constante banho de odores. Tudo o que cheira se desmancha no ar, desprendendo moléculas, já que os aromas são voláteis.

Mais do que as imagens ou os sons os cheiros nos colocam em contato direto com o mundo. O que o olfato capta são moléculas odoríficas, que flutuam livremente pelo ar e chegam até a câmara olfativa situada na parte mais alta do nariz, atrás da região entre as duas sobrancelhas; entram em contato com os receptores do epitélio olfativo, conduzindo as informações ao cérebro para o sistema límbico, que é a área dos sentimentos, das memórias, das reações aprendidas arquivadas e das emoções.

Quando as mensagens aromáticas atingem o sistema límbico, são processadas instantânea e instintivamente. É por isso que os aromas têm grande efeito: agindo nos centros cerebrais, provocam reações que podem ser emocionais ou físicas. De uma forma sutil, afetam os sentimentos, relaxando ou revigorando, excitando ou ajudando a afastar o stress.

O olfato humano é capaz de identificar mais de 4.000 cheiros diferentes. É um índice menor do que o da maioria dos animais, mas, para o nosso cotidiano, dá e sobra. Alguns animais sobejam nessa área: não é à toa que se recrutam cachorros para trabalho que requer olfato apurado. É que o cão tem nada menos do que 70 milhões de células olfativas, enquanto os seres humanos possuem 5 milhões.

Ao contrário dos bichos, podemos sobreviver sem o olfato. No entanto, não devemos menosprezá-lo. Ele nos sinaliza perigos. Pelo cheiro de queimado, ele dá o sinal de alerta quando algo está pegando fogo. Ajuda a nos manter longe dos venenos e dos alimentos estragados. Perfuma a vida e... até define o paladar!

Uma prova de que o paladar depende do olfato surge quando se está resfriado ou gripado. É comum, durante uma gripe, não se sentir o gosto da comida. Tudo fica sem sabor e até o apetite vai embora. Todavia, não há nada de errado com a língua. É que, com o nariz entupido, as moléculas odoríficas simplesmente não conseguem encontrar os receptores do olfato. A pessoa sente falta, na verdade, é do cheiro da comida.

A vida perderia muito da sua graça se não fosse o paladar. Chupar uma laranja ou um limão daria tudo na mesma. Repolho ou jiló com chocolate? Por que não, se tudo tem o mesmo gosto? O que torna a vida saborosa é exatamente a combinação de sensores, dos quais apenas alguns estão situados na língua.Daí o crescimento da importância do olfato em conjunto com o paladar.

Nariz e língua uma boa parceria

Dentro da boca, nada tem muito gosto – os alimentos são apenas doces, salgados, azedos ou amargos, de acordo com a análise da língua. Mas o cérebro reúne essas informações gustativas com as impressões do nariz e cria uma imensa gama de sabores. Eis o paladar.

O sabor de tudo o que se come é o resultado de uma parceria entre nariz e língua. Quando se mastiga uma maçã, parte das moléculas da fruta cai direto nas papilas especializadas em reconhecer o sabor doce. A outra parte – moléculas odoríficas voláteis viajam por trás do nariz até os receptores do olfato. O cérebro junta todas essas informações e tem como resultado: o paladar.

As moléculas do alimento precisam ser diluídas em algum líquido. Com a boca seca, nada tem gosto. Para garantir o sabor, a saliva entra em ação assim que se sente o cheiro agradável do alimento. É a chamada água na boca. No fundo, o organismo pede, via olfato e paladar, para a pessoa comer.

São os movimentos da língua - para cima e para baixo, e de um lado a outro- que esparramam por toda a sua superfície o alimento diluído em saliva, a fim de decifrar os ingredientes. O segredo desse trabalho de análise é entrar em contato íntimo com o alimento, para isso, a língua conta com ligeiras elevações batizadas de papilas, há dois séculos, por dois cientistas alemães, Georg Meissner e Rudolf Wagner.

No fundo da língua, encontra-se um tipo de papila que reconhece o gosto amargo. E funciona, mesmo, como um mecanismo de defesa, pois o sabor amargo está associado aos venenos e essas papilas avisam para o reflexo de cuspir o alimento antes que ele seja deglutido.

Nos bordos laterais da língua estão as papilas que captam o sabor azedo. Os sabores doces e salgado são percebidos pelas papilas que ficam na ponta e na borda da língua, as chamadas papilas fungiformes, que dão à língua o toque aveludado.

Interessante é que, na parte superior da língua, as papilas são as únicas que não captam gosto nenhum. Elas são responsáveis apenas pela sensação de tato e de temperatura. São elas que dizem que um sorvete é frio e úmido ou que um bolo é fofo. Essas papilas formam um tapete sensorial que forra a língua inteira.

Um fato curioso é a esterognosia, propriedade que tem a língua, de nos fornecer um dado interessante: se a pessoa estiver de olhos fechados e colocarem na sua boca uma bala, a pessoa é capaz de identificar se a bala é quadrada, redonda, furada, estreita ou larga.

Como conseguiu identificar o tipo da forma? Claro, através da esterognosia, que é a capacidade que tem a língua de envolver o objeto. Em seguida, só é necessária a função do informante: a deformação sofrida pela língua para envolver a bala é informada ao cérebro, que interpreta a forma do objeto.

Sistema límbico

Na última metade do século XX, acumulou-se evidência experimental sugestiva de que um conjunto de localizações situadas na base do cérebro influi em nossas emoções. Essas localizações ficam numa região chamada límbica, daí mencioná-las coletivamente sob o nome de sistema límbico.

Operações em que se retiram de um animal os lobos temporais dos dois hemisférios cerebrais removem juntamente o sistema límbico, que fica por baixo. O animal muda de temperamento, principalmente sofrendo alterações da agressividade. Experimentos de retirada de outras regiões cerebrais que fazem parte do sistema límbico também alteraram o temperamento de animais. Não há dúvida de que, também no homem, o sistema límbico é o grande produtor de emoções.

As regiões frontais do córtex cerebral e os núcleos profundos associados destas regiões, têm sido chamados rinencéfalo, porque esta parte do cérebro presumiu-se servir apenas às funções olfativas. Nos mamíferos e no homem, apenas uma pequena parte do rinencéfalo é diretamente relacionada à olfação. O resto do rinencéfalo é relacionado com respostas emocionais, instintos e complexas funções reguladoras neuroendócrinas.

 

 

O olfato

O nariz constitui o órgão do olfato. Apresenta-se dividido pelo septo nasal em duas cavidades em que, na porção anterior, mantém contato com o meio externo através de dois orifícios denominados narinas.

Os receptores olfativos estão localizados em uma região especializada da mucosa nasal, a membrana mucosa olfativa, de pigmentação amarelada.

Embora o olfato (microsmático) não seja tão desenvolvido na espécie humana como em certos animais macrosmáticos - o cão, por exemplo - podemos distinguir entre 2.000 e 4.000 odores diferentes, numa área de apenas 5 cm2 na parte superior da cavidade nasal, próxima ao septo!

O olfato e o paladar são geralmente classificados como sentidos viscerais, devido à sua íntima associação com a função gastrintestinal. Fisiologicamente, estão relacionados entre si. Os sabores de vários alimentos são, em grande parte, a combinação de seus gostos e odores. Conseqüentemente, os alimentos podem ter gosto "diferente" quando se tem um resfriado, que diminui o sentido do olfato.

Os receptores de olfato e do paladar são ambos quimiorreceptores, que são estimulados por moléculas em solução nos líquidos do nariz e da boca. Os receptores olfativos respondem apenas as substâncias que estão em contato com o epitélio olfativo. E que estão dissolvidas na fina camada de muco que recobre o manto.

http://www.educabras.com/media/emtudo_img/upload/_img/20141215_061557.gif

O paladar

Paladar ou gustação é o sentido que permite a identificação dos sabores das substâncias em solução e que atingem a língua.

Os sabores resultam da combinação de quatro sensações gustativas fundamentais: azedo ou ácido, doce, salgado, amargo. Substâncias amargas têm seu gosto percebido na parte posterior da língua, azedas ao longo das bordas, doces na ponta e salgadas no dorso anterior.

Os ácidos têm gosto azedo e o H+, mais que o ânion associado, estimula os receptores. Para qualquer ácido dado, o azedume é geralmente proporcional à concentração de H+ e os ácidos orgânicos costumam ser mais azedos que os ácidos minerais. Provavelmente, porque os ácidos orgânicos penetram nas células mais rapidamente que os ácidos minerais.

O sabor salgado é produzido pelo ânion dos sais inorgânicos. Os halogênios são particularmente eficazes.

A substância geralmente usada para pesquisar o gosto amargo é o sulfato de quinina. Outros compostos orgânicos especialmente morfina, nicotina, cafeína e ureia, têm gosto amargo. O gosto é devido ao cátion.

Este sentido, o paladar, deve-se à atividade dos corpúsculos ou papilas gustativas, que se distribuem pela mucosa da epiglote e da faringe e nas paredes laterais das papilas fungiformes e valadas da língua.

As papilas gustativas - saliências da mucosa que reveste a língua - podem ser de vários tipos: caliciformesfungiformesfiliformes. Existe um total de cerca de 9.000 botões gustativos no homem.

 

http://www.educabras.com/media/emtudo_img/upload/_img/20141215_061627.gif

 

Os botões gustativos, órgãos sensitivos do gosto, são corpos ovóides medindo de 50 a 70 mm. Cada botão gustativo é composto de células de sustentação e de 5 a 18 células ciliadas, os receptores gustativos. Cada uma das células receptoras tem numerosos cílios que se projetam no poro gustativo, abertura na superfície epitelial do botão gustativo.

Cada botão gustativo é inervado por cerca de 50 fibras nervosas e, inversamente, cada fibra nervosa recebe "imergências" de mais ou menos 5 botões gustativos. Se o nervo sensitivo for cortado, o botão gustativo por ele inervado degenera e, finalmente, desaparece.

As fibras nervosas sensitivas provenientes dos botões gustativos nos dois terços anteriores da língua trafegam na corda do tímpano, ramo do nervo facial. As fibras do terço posterior da língua alcançam o tronco cerebral através do nervo glossofaríngeo. As fibras de outras áreas que não a língua, chega ao tronco cerebral através do nervo vago. Os impulsos que passam pelo bulbo e tálamo são retransmitidos para a área de projeção gustativa no córtex cerebral, no pé do giro pós-central. O gosto não tem uma área de projeção cortical separada, mas é representado na região do giro pós-central que corresponde às sensações cutâneas da face.

Por baixo dos hemisférios do cérebro localizam-se partes do encéfalo, como a ponte e o bulbo, chamados, em conjunto, de tronco cerebral, e a medula, que nada mais é que um prolongamento do bulbo.

 

http://www.educabras.com/media/emtudo_img/upload/_img/20141215_061638.gif

Atividades

Faça uma leitura dos texto;

Elabore um mapa mental e uma síntese do conteúdo (caderno);

Elabore 20 perguntas com respostas sobre o conteúdo;

 

 

 

GEOESTACIONÁRIO.

  

GEOESTACIONÁRIO.

Um satélite geoestacionário parece estar parado, para um observador na Terra, porque ele gira sobre um ponto do equador com um período igual ao de rotação da Terra. Por exemplo, um satélite colocado em órbita a uma altura de aproximadamente 36000 km sobre o equador.

Para que serve satélite geoestacionário?

É o tipo de satélite mais conhecido. Distribui sinais de telefonia, Internet e televisão. A maioria usa a órbita geoestacionária (equatorial), ou seja, acompanha o movimento de rotação da terra, a 36.000 km de altitude, apontando sempre para o mesmo lugar.

Um satélite geoestacionário se move na mesma direção e na mesma velocidade que a Terra está girando. Por conta disso, visto da Terra, um satélite geoestacionário parece estar parado. Já os satélites de órbita polar viajam de pólo a pólo, de norte a sul.

O que é satélite geoestacionário brasileiro?

Satélites geoestacionários são um grupo bem distinto da maioria dos satélites em órbita. O total de satélites em órbita chega a casa dos 10000 aparelhos. Somente aproximadamente 400 destes se distribuem numa altura de, aproximadamente, 36000 km, o chamado Anel de Clarke. Foi o engenheiro e escritor Arthur C.

Qual a velocidade de um satélite geoestacionário?

Para que um satélite entre em órbita é necessário que atinja uma velocidade de pelo menos 28.800 Km/h. Com essa velocidade, se posicionarmos o satélite a 36.000 Km de altitude, acima do equador, ele ficará numa órbita geoestacionária.

O que significa geoestacionário?

O que são satélites geoestacionários? - Brasil Escola

Satélites geoestacionários são aqueles que completam em órbita a rotação ao redor do planeta no tempo de 24 horas. Como esse tempo corresponde ao período de rotação da Terra, um possível observador no solo perceberá o satélite como um ponto fixo no céu.

O que significa órbitas geoestacionárias?

A órbita geoestacionária é um satélite equatorial que fica permanentemente sobre a linha do equador. Apresenta o período de rotação coincidente com o período sideral de rotação da Terra, portanto, gira com a mesma velocidade de rotação da Terra.

Por que os satélites não caem na Terra?

Um satélite, quando enviado ao espaço, é impulsionado por um “empurrão” dado pelos foguetes que os colocam em órbita. Ao chegar lá, eles precisam exercer uma velocidade suficiente para que nem ele colapse na Terra, nem escape da gravidade do planeta

Os satélites geoestacionários cuidam da transmissão de informações entre os sistemas, cada satélite de órbita polar seria capaz de se comunicar com um satélite geoestacionário. Cada satélite será capaz de transmitir até 6 gigabits por segundo, na banda Ku.

Quais são os 4 tipos de órbitas dos satélites artificiais?

órbita terrestre média (MEO); órbita geoestacionária (GEO); órbita síncrona solar (SSO); órbita de transferência geoestacionária (GTO).

Como calcular órbita geoestacionária?

Órbita geoestacionária – Wikipédia, a enciclopédia livre

cujo valor é obtido dividindo-se o ângulo percorrido pelo satélite em uma revolução pelo seu período orbital.

O que os satélites brasileiros fazem?

Satélite brasileiro - Brasil Escola

O sistema do SCD -1 fornece dados para pesquisas na área meteorológica e climática, estudo químico da atmosfera, controle da poluição e avaliação do potencial de energias renováveis

Quanto tempo leva para um satélite dar a volta na Terra?

mil-folhas, pneus e colas epóxi

1,41 h

A volta ao Mundo em 80 minutos

Uma volta inteira na Terra corresponde a uma distância 2πr~40.000 km. Portanto, este satélite demorará 
1,41 h para dar uma volta completa na Terra, ou 1h25', ou, ainda, 85 minutos: “um pouco” mais rápido que o balão do romance de Julio Verne, que demorou 80 dias para dar a volta ao Mundo.